Qual a importância do superfã na carreira de um artista? Por que esse tema ganhou tanto destaque em 2024 e persiste até os dias atuais? Quais as consequências do digital no mercado da música?
Neste post, você vai conhecer como a conexão entre fã e artista é fundamental para a carreira artística. Então, bora com a gente!
Superfã – O que é?
Mas afinal, o que é um superfã? E qual a diferença entre ele e os fãs-clubes de antigamente?
Antes do mercado da música se tornar digital, o sucesso de um artista era medido pela vendagem de discos. Essa era a única maneira de saber se houve uma conexão entre a música e o público.
Já a interação com os fãs não era imediata. Sem o advento da internet, o meio de demonstrar essa interação era através de cartas.
E cada fã tinha amigos com o mesmo gosto musical, o que formava grupos de admiradores de um artista.
E no boca a boca, os grupos cresciam , construindo assim uma base de fãs (fanbases) , o que deu origem aos chamados fãs-clubes.
Os participantes dos fãs-clubes eram pessoas que sabiam tudo sobre a vida do artista, e acompanhavam sua carreira por meio de revistas, jornais e rádios.
Como forma de demonstrar a admiração por seu ídolo, o fã-clube criava faixas, cartazes, camisas personalizadas. Sempre presente nos shows, ele comprava todo tipo de produto relacionado ao artista.
Foto Eugênio Gurgel
Nos dias atuais, esse conceito de fã-clube mudou, ainda mais com o surgimento da internet, redes sociais e streaming.
Foto:fã-clube Ningas do GL
Não somente houve mudança na definição de fã-clube, agora chamado de fanbase, como também na conexão com os ídolos e a interação entre si.
Foto:Christyam de Lima/Arquivo Pessoal
De acordo com o estudo da Luminate, empresa norte-americana que consolida informações do mercado e fornece dados para os charts da Billboard, são considerados superfãs os ouvintes com mais de 13 anos que interagem com um artista por, no mínimo, cinco formas:
streaming;
redes sociais,
compras de álbuns
compra de produtos oficiais;
presença nos shows.
Foto:Flávio Moraes/G1
Segundo o artigo da Billboard Brasil, “o superfã possui três características específicas:
socialização ( em grupo de amigos e familiares, são eles que descobrem primeiro novos artistas);
expressão de identidade (se alinhar e formar laços com seus artistas favoritos como uma forma de se expressar);
e comunidade (se envolvem com outros superfãs, até de outros países, em torno de seus artistas favoritos)”
Tudo isso mostra a importância do superfã na carreira do artista, e o papel fundamental das fanbases para promover seus ídolos no Brasil e no mundo.
As fanbases não são só pessoas que idolatram o artista, mas também formam equipes voluntárias.
E há uma divisão de funções entre elas como redatores, administradores, designers e até tradutores. Isso tudo para replicar notícias e material dos cantores e de grupos nas redes sociais.
E assim se formam comunidades de alcance global que despertam o interesse das gravadoras.
Elas vêem ali uma oportunidade de trabalhar com os superfãs para promover seus artistas, como explica Cristiane Simões, vice-presidente de marketing e promoção da Sony Music Brasil:
“No cenário digital atual, onde milhares de músicas são lançadas diariamente, é fundamental manter a fidelidade dos fãs.
Reconhecendo o poder e a influência das fanbases, adotamos uma estratégia de apoio mútuo, na qual tanto os artistas quanto os fãs saem beneficiados.
Nosso objetivo é promover nossos artistas no Brasil de forma eficaz, e contar com uma fanbase engajada é a chave para maximizar o impacto de nossas campanhas e estratégias de marketing.”
Nas mãos das plataformas
O primeiro pensamento do artista em divulgar sua música para conseguir fãs é ir para as redes sociais.
Não que isso seja errado, já que as redes sociais surgiram para criar conexões entre as pessoas. Mas, nos últimos anos, pode-se notar uma mudança na proposta das redes sociais: não é mais sobre construir relações, e sim sobre assistir e consumir. O lado emocional, justamente o que nos conecta, está sendo deixado de lado para dar lugar a um contato mais seco e profissional. Além disso, você fica nas mãos das plataformas, e aposta todas as fichas no seu desempenho. Vale lembrar que as redes sociais nem sempre entregam o seu conteúdo ao público. É só vê o aumento do número de posts sugeridos em relação a aqueles de pessoas que você segue.
Não quer dizer que o artista deva ignorar as redes sociais, mas usá-las de forma estratégica com o objetivo de criar um vínculo emocional com os seguidores.
Mostrar o processo criativo, fazer um diário de bordo são exemplos de identificação do público com o artista.
Porém, quando se trata de criar uma comunidade de fãs, as redes sociais não são a melhor opção, simplesmente porque você não tem controle sobre elas.
A solução
Antes do artista criar uma comunidade de fãs, é preciso construir uma conexão com as pessoas que o admiram.
Não é sobre um alcance maior de ouvintes mensais, não é sobre um número maior de seguidores nas redes sociais, não é sobre quantidade de views e likes. Isso soa contraditório? Só que não, e tem um por quê:
o número de plays de uma música não significa que o ouvinte seja um fã, já que não é uma garantia de profundidade de consumo e de relacionamento , e sim, na sua maioria, uma sugestão dos algoritmos;
ter uma grande quantidade de seguidores nas redes sociais não quer dizer que eles acompanham a carreira do artista assiduamente, vide número de seguidores em lives que não correspondem ao total do canal;
Views e likes são importantes mas não são métricas para base de fãs;
plays, seguidores, views e likes são o topo do funil, e consequentemente uma relação não profunda entre artista e público.
Para o artista criar uma comunidade de fãs é necessário interagir, aprofundar a relação com os seus admiradores:Reprodução:@nxzerooficial
Não basta só vender, e sim cultivar o relacionamento com o fã. Mas como? Através de grupos de Whatsapp, Telegram, Discord, Newsletter,canal de transmissão, DM, Meet and Greet e sessão de autógrafos.
Todos esses meios de interação têm algo em comum: a relação direta do artista com o fã, sem intermediários.
Essa troca entre ambos proporciona uma sensação de pertencimento, de intimidade, o que leva à geração de uma comunidade de fãs.
E serão esses fãs seus inscritos na Newsletter, seus seguidores no Spotify, compradores dos ingressos para o seu show, e quem vai adicionar as suas músicas nas playlists deles.
Por isso a construção de fanbases é muito importante para a carreira artística.
Construção de fanbases
E para quem não sabe como começar essa construção, a gente indica a KLAVE – um CRM de música especializado em conectar artistas à sua base de fãs.
Com a plataforma da Klave, o artista consegue saber quem são seus fãs mais engajados , mantendo contato direto com eles, e sem precisar ficar nas mãos das redes sociais para entregar seus lançamentos musicais.Tudo isso através de uma tecnologia desenvolvida pela Klave que vai além do streaming, e que usa 100 % do poder da fanbase de seus artistas para:
divulgar lançamentos;
vender ingressos;
vender merch;
engajar a comunidade do artista;
centralizar os dados de fãs em um só lugar.
O artista terá disponível ferramentas de captura de fãs como o pré-save automático (envio de e-mails automáticos aos fãs, com aviso sobre novos lançamentos), drops e lista de fãs.
Além disso,você pode converter seguidores em streams, fãs e vendas por meio de campanhas segmentadas de e-mail para fãs, com garantia de 100% de entrega.
E o melhor: o Blog Letra e Música fez uma parceria com a Klave, e você terá 10% de desconto nos três primeiros meses. Para isso, basta usar o nosso cupom LETRAEMUSICA10 na hora de optar por um dos planos da Klave.