Dire Straits Legacy faz apresentação no Rio digna de lendas do rock
Como será assistir uma lenda do rock ao vivo? Os cariocas tiveram essa oportunidade na sexta-feira (26 de abril), com o showzaço de uma das maiores bandas do rock britânico – a Dire Straits Legacy (DSL).
Formada por músicos de diferentes fases da carreira do Dire Straits, a banda fez uma apresentação icônica no Qualistage digna de lendas do rock.
Foto:Divulgação
No setlist da nova turnê For You South America Tour 2024, sucessos como “Money for Nothing”, “So Far Away”, “Sultans of Swing”, “Walk of Life”, “Romeo and Juliet” e muitas outras canções memoráveis.
Crédito: Ron Elkam USA Today Network
E todas interpretadas ao vivo pelo talento e experiência de Alan Clark (teclados), Phil Palmer (guitarra), Mel Collins (sax), Steve Walters (baixo), Marco Caviglia (voz e guitarra), Primiano Dibiase (teclados), Danny Cummings (percussão e voz) e Alex Polifrone (bateria).
Quer saber como foi a apresentação desses ícones do rock? Então, fique com a gente!
São eles!
Logo que a Dire Straits Legacy sobe ao palco, uma fã diz: – “São eles!” Sim, as lendas do rock estavam ali.
E tal era a perplexidade do público diante dos lendários músicos que a reação foram gritos de euforia e aplausos:
Reprodução:Blog Letra e Música
Bom, para entender o porquê desse comportamento da plateia, é preciso saber quem foi Dire Straits nesse breve resumo:
Crédito:Gijsbert Hanekroot Redferns
Formada em 1977, a Dire Straits se tornou uma das maiores bandas do rock britânico. Tendo Mark Knopfler como frontman, a banda ganhou disco de platina logo no seu primeiro álbum. E teve como grande sucesso o single “Sultans of Swing”.
Mas foi com o disco “Brothers in Arms”, em 1985, que Dire Straits alcançou o auge da sua carreira. O álbum tornou-se o mais vendido de todos os tempos no Reino Unido. E permaneceu no topo das paradas em dezenas de países.
O disco contém vários singles de sucesso, como o hit número 1 nos Estados Unidos “Money for Nothing”, que foi também o primeiro videoclipe apresentado na MTV do Reino Unido.
“Brothers in Arms” foi o primeiro álbum a ser gravado e produzido no então novo formato CD.
Dire Straits tem na sua carreira a marca de mais de 120 milhões de discos vendidos mundialmente.
Crédito:Ebet Roberts/Redferns
Em 1995, a banda termina com a saída de Mark Knopfler para se dedicar à sua carreira solo.
Mas isso não significou um fim definitivo. O legado continuou com a formação da Dire Straits Legacy, que reuniu músicos das diferentes fases da banda.
Abertura do show
Crédito:Blog Letra e Música
A escolha da música para a abertura de um show normalmente é aquela canção enérgica.
E isso tem uma razão de ser, pois tem como objetivo causar impacto no público.
É aquela sensação de arrepiar os pêlos do braço tamanha a grandiosidade do som da banda.
Mas a Dire Straits Legacy pensou diferente, e apostou numa canção menos impactante – “Private Investigations”.
Não quer dizer que o single não possua uma melodia linda, assim como a letra.
O teclado de Alan Clark e a guitarra chorando de Caviglia são algo excepcional:
Reprodução:Blog Letra e Música
Sim, a canção escolhida foge um pouco do “clichê” de uma abertura de show. Porém, o talento dos músicos experientes nos mostra que é possível impactar o público com a genialidade de uma composição, independente do andamento da música.
Hipnotizado pelo som do DSL
Quem esteve no show do Dire Straits Legacy ficou hipnotizado pelo som da banda. Era impossível não tirar os olhos do palco diante desses gigantes do rock.
Crédito:Blog Letra e Música
Cada música tocada era um presente para o público tamanha era a sinergia e cumplicidade entre os músicos do DSL. Afinal de contas, são mais de 30 anos de estrada.
Como não se emocionar com a balada “Why Worry”?
Reprodução:Blog Letra e Música
E a plateia formou um lindo coro no refrão:
Reprodução:Blog Letra e Música
Agora, quando o grande saxofonista Mel Collins tocou as primeiras notas de “Your Latest Trick”, o público foi ao delírio:
Reprodução:Blog Letra e Música
E o que falar do solo de sax de Collins? É de arrepiar!
Reprodução:Blog Letra e Música
Um dos grandes hits do Dire Straits, “Walk of Life” pôs a galera pra dançar e cantar:
Reprodução:Blog Letra e Música
Vencedora do Grammy, em 1985, na categoria de melhor performance do rock, “Money for Nothing” sacudiu o Qualistage. Já na primeira batida da bateria, o público já se ligou no que estava por vir.
Quando entrou o clássico riff de “Money for Nothing” , a galera foi tomada por tal energia e enlouqueceu.
Eu, Carolina de Senna, fiquei tão maravilhada ao ouvir esse single ao vivo que esqueci de apertar o REC.
Por isso, fique com a gravação de João Almeida (@milucca702) no show do DSL, na Bahia, para confirmar tal energia de “Money for Nothing”:
Reprodução:João Almeida/@milucca702
O que foi “Sultans of Swing” ao vivo
Uma das músicas mais aguardadas do show, “Sultans of Swing” é um verdadeiro clássico do rock.
E não foi à toa que o hit foi adicionado à lista 500 Songs that Shaped Rock and Roll (as 500 músicas que deram forma ao rock and roll), do The Rock and Roll Hall of Fame.
A música se mantém viva até hoje , tanto que está no topo das mais ouvidas do Dire Straits no Spotify, com 1 bilhão 163 mil 780 mil plays.
Dá pra imaginar o que foi ouvir “Sultans of Swing” ao vivo? A gente poderia descrever em palavras, mas não seria o suficiente para explicar o poder dessa canção. Então, vamos deixar o aúdio falar por si só:
Reprodução:Blog Letra e Música
E Phil Palmer, um dos mais requisitados guitarristas do mundo, arrasou:
Reprodução:Blog Letra e Música
Já o tão esperado solo de guitarra de “Sultans of Swing” atingiu um patamar inigualável. Isso porque o guitarrista e vocalista Marco Cavaglia gerou uma expectativa no público, ao fazer um solo de quase 4 minutos, sem ser ainda aquele tão aguardado por todos:
Reprodução:Blog Letra e Música
E alguns fãs comentaram que Cavaglia “havia amarelado” ao não tocar o grande solo da canção.
Reprodução:Blog Letra e Música
Mas será mesmo que ele, considerado a principal autoridade mundial no estilo único de tocar guitarra do Mark Knopfler, havia desistido de tal solo?
Bom, a apresentação seguiu com o som lindo dos teclados de Alan Clark, renomado músico e primeiro tecladista do Dire Straits:
Reprodução:Blog Letra e Música
E quando tudo parecia se acalmar, de repente, a música começou a crescer. E a guitarra de Cavaglia a esquentar, até que finalmente ela pegou fogo com o tão esperado solo de guitarra de “Sultans of Swing”:
Reprodução:Blog Letra e Música
O Bis
É claro que não poderia faltar o Bis. Afinal, com um repertório vasto na carreira do Dire Straits, tem música que não pode ficar de fora como “Brothers in Arms”:
Reprodução:Blog Letra e Música
E que escolha perfeita encerrar o show com o grande sucesso “So Far Away”:
Reprodução:Blog Letra e Música
Bom, o público também concordou com tal escolha numa interação linda de se ver com a banda:
Reprodução:Blog Letra e Música
E com o coro da plateia que lotou o Qualistage, a Dire Straits Legacy encerra a sua icônica apresentação no Rio:
Reprodução:Blog Letra e Música
Sobre a Dire Straits Legacy
Crédito:Roadie Crew
Formada por integrantes de diferentes fases da carreira da banda britânica formada na década de 70, a Dire Straits Legacy está em permanente evolução.
Alan Clark (teclados)
O primeiro e principal tecladista da Dire Straits, Alan Clark integrou a banda de 1980 a 1985.
Crédito:Blog Letra e Música
Conhecido como diretor musical não oficial da banda, Clark co-produziu o último álbum do Dire Straits – “On Every Street”.
O músico foi membro da banda de Eric Clapton e diretor musical de Tina Turner por anos.
Recentemente, Clark produziu com Phil Palmer o álbum “ 3 Chord Trick” , do Legacy.
Phil Palmer (guitarra)
Crédito:Blog Letra e Música
Phil Palmer esteve no Dire Straits de 1990 a 1992. E participou do álbum “On Every Street”.
Palmer é um dos principais guitarristas do mundo, tendo tocado em mais de 450 álbuns, e realizado turnês com alguns dos maiores artistas do mundo.
Crédito:Blog Letra e Música
Ele também foi membro da banda de Eric Clapton, onde conheceu seu colega da Dire Straits Legacy, Alan Clark.
Danny Cummings (percussão e voz)
Crédito:Dire Straits Legacy
Danny juntou-se ao Dire Straits como seu percussionista em 1990. O músico tocou no álbum “On Every Street”, assim como na turnê.
E trabalhou com grandes artistas como Tina Turner, George Michael, Bryan Adams, Pino Daniele, além de ter sido baterista do Mark Knopfler durante vários anos.
Mel Collins (sax)
Crédito:Blog Letra e Música
O grande saxofonista Mel Collins, membro do Dire Straits de 1983 a 1985, deixou sua marca no álbum e turnê “Love Over Gold” e no disco “Twisting by the Pool”.
Ele também acompanhou grandes nomes da música internacional como Stones, Camel, Eric Clapton, Joe Cocker, Tears for Fears. Mel é um dos membros da formação original do King Crimson.
Steve Walters (baixo)
O baixista Steve Walters tem na sua carreira trabalhos com grandes nomes como Jimmy Cliff, Mariah Carey, Pet Shop Boys, Rod Stewart, Chaka Khan, Amy Winehouse, entre outros.
Marco Caviglia (voz e guitarra)
Crédito:Blog Letra e Música
Nascido em Roma, Marco Caviglia fundou a banda Solid Rock em 1988. E, em 1990, fez uma turnê com o lendário bluesman do Notting Hillbillies, Steve Phillips.
Apaixonado pela música do Dire Straits, Caviglia tem como seu mentor musical Mark Knopfler.
Crédito:Blog Letra e Música
O grande sonho do italiano era tocar com seus “heróis” do Dire Straits. E esse sonho se tornou realidade em 2010, ao integrar a DS Legends, e agora novamente com a Dire Straits Legacy.
Marco Caviglia é considerado a principal autoridade mundial no estilo único de tocar guitarra do Mark Knopfler.
Alex Polifrone (bateria)
O músico italiano se formou no Conservatory of Cosenza. E desde de 2001 é integrante do Il Mito New Trolls. Recentemente, se apresentou em várias cidades da Europa com a DSL.
Primiano Dibiase (teclados)
O também romano Primiano é um talentoso tecladista que tem na sua bagagem trabalhos com vários artistas, dentre eles: Richard Bennett, Steve Phillips, Gigi Proietti e Neri Marcorè.
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